quinta-feira, 5 de abril de 2012

Eu e Ela

A música:
Eu e Ela (Composição do Grupo Raça)



A história:
Estava com 2 amigas escutando música,quando começou a tocar uma música que fazia sucesso, na época. Cantamos junto:
"Lua linda, noite bela
Saímos pela madrugada
Ela e o namorado dela
Eu e minha namorada..."
Em um dado momento, chegou uma frase que eu não conseguia entender a letra.
- Meninas, que frase é essa? Só consigo entender: "Sorriso, um bavadador"
- Tá errado! É "sorriso, um bavar dá dor"
- E o que é um bavar?
- Sei lá! Mas é assim!
A conversa tomou outro rumo e a história ficou por isso mesmo.
Muito tempo depois, eis que a música começa a tocar, no som do carro. Eu estava com minha mãe e chamei atenção dela para aquela frase. Ela ouviu e me perguntou:
- Qual é a dúvida em "Sorria e zombava da dor"?
Nem precisa dizer que eu tive uma crise de riso, né?


Moral da história:
A frase é clara, mas eu entendi errado. E, por mais que eu ouvisse a música repetidas vezes, tudo o que conseguia era reforçar meu erro ou girar em torno dele. Foi necessário vir alguém de fora, não sugestionada, para captar o que estava posto.
Assim é a vida! Quando a gente se contamina com um conceito, uma opinião, uma crença, é muito difícil se libertar. Ter a cabeça aberta é muito difícil e ouvir a opinião das outras pessoas é muito importante e saudável.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Começando a brincadeira

Vamos começar a brincadeira?
A música que escolhi para ser a primeira das muitas que ainda virão foi "E Não Vou Deixar Você Tão Só". É uma composição de Antônio Marcos, que ficou famosa na voz de Roberto Carlos. Ela foi a escolhida porque marcou minha vida e mobiliza, em mim, muitas emoções. 



Em julho de 2006, Sebastião vinha me cortejando. Eu gostava da paquera, tinha interesse nele, mas tinha também uma forte resistência em assumir o namoro. Vinha me equilibrando entre o desejo e a resistência. Ora a gangorra pendia para um lado, ora pendia para o outro. Uma noite, já pronta pra dormir, estava conversando com ele pelo celular, uma daquelas conversas bem compridas. Deitei na cama e segui com a conversa. Em um dado momento, Sebastião pegou o violão e disse que iria cantar uma música pra mim. Fiquei quietinha ouvindo. À medida em que ele ia cantando, meu coração ia acelerando e a emoção transbordando, no meu peito. Parecia que ele estava adivinhando o que eu queria e precisava ouvir. Ao final, eu me dei conta que tinha sido flechada pelo cupido e que não dava mais pra negar. Nossos caminhos já tinham se unido e não era mais possível voltar atrás. O "nunca mais eu vou deixar você tão só" foi um esboço dos votos que faríamos mais tarde, no altar.